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Desde décadas atrás, se fala muito sobre o colesterol e sua associação com doenças cardíacas. Então a indústria farmacêutica, encontrou nessa suposição, uma oportunidade comercial. Desde então iniciou uma corrida pelo desenvolvimento e fabricação das estatinas.
Apesar de não haver nenhuma publicação na literatura medico cientifica, que realmente correlacione o colesterol com as doenças cardíacas. Esta hipótese criada e foi implantada na cabeça das pessoas, de que o colesterol alto faz mal, tem feito com que milhares de pessoas passassem a usar drogas para baixar tais índices, e isso tem feito mais mal do que bem.
A primeira questão importante, é que o colesterol não é uma molécula de gordura, ele é um álcool policíclico, um lipídio. Então, ele não é decorrente da ingestão de gorduras saturadas como se acreditava, mas de carboidratos.
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As estatinas agem, inibindo o funcionamento da enzima que transformam o precursor do colesterol em colesterol. Pra iniciar o processo da baixa do colesterol, a estatina inibe a produção da coenzima q10, que é muito importante na produção de ATP, energia. Portanto, uma pessoa que faz uso de estatina, tem pouca energia, sente muita fadiga.
Outra questão importante é que o colesterol forma a maioria das membranas que envolvem as células, e numa parte importante que é a bainha de mielina, que envolve os neurônios. As estatinas dissolvem essa membrana protetora, e isso tem aumentado o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas e perda de memória.
Um fato positivo que se observou é que as estatinas tem várias respostas como, anti-inflamatório, reduz a formação de trombose. Mas precisam ser observados se os riscos de usa-la nessas situações teria mais benefícios que riscos.
Avaliou-se várias pessoas com colesterol alto, de varias idades. Um grupo foi tratado com estatinas, e outro grupo com o uso de placebos. Observou-se então, que a cada grupo de 100 pessoas que tomaram placebo, 2 morreram, e dos que tomaram estatinas morreu 1.
O resultado então, avaliando os resultados absolutos, são que 2% de pessoas que não tomam estatinas podem morrer de doenças cardíacas, e 1% das pessoas que tomam estatinas podem morrer.
Na avaliação de estatísticas, foi usada a avaliação relativa, e foi divulgado nos estudos que 50% das pessoas que usam estatinas, tem menos chance de morte por doenças cardíacas, mas de fato o estudo mostrou que essa proporção e de 2/100.
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Um estudo com pessoas longevas, ou seja, pessoas que vivem mais de 100 anos. Foi observado que para se ter uma sobrevida, e preciso ter níveis de insulina baixa, triglicerídeos baixos e HDL alto. O colesterol nem aparece neste cenário de longevidade.
Um estudo da Universidade de São Francisco, demonstrou que uma pessoa com baixos de índices de colesterol, tem maior predisposição a infecções, ou seja, tem o seu sistema imune comprometido. Outro estudo publicado, mostrou que quando os níveis de colesterol estão muito baixos, através do uso de medicamentos, a pessoa tem maior probabilidade de desenvolver câncer.
Então é preciso observar se realmente é viável fazer o uso de estatinas para manutenção da saúde. Entretanto este texto não tem o objetivo de fazer ninguém deixar de usar os medicamentos, mas tem o objetivo de elucidar algumas informações.
Tais assuntos devem ser discutidos com o seu médico, para que ele avalie, se é realmente necessário que se faça o uso de drogas para controlar os níveis de colesterol. Espero que tenham gostado do texto. Se quiserem mais informações e curiosidades sobre Saúde, busque na nossa aba Tippek. Abraço a todos.